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Desembargador do PR critica advogado sem gravata em julgamento

O Desembargador Clayton Camargo, do TJ-PR, interrompeu a sustentação oral de um advogado na sessão da 1ª câmara Criminal nesta quinta-feira, 6. O motivo? O causídico sustentava apenas de camisa, sem terno, gravata ou toga. “Não concordo com esta postura”, afirmou. S. Exa. citou ainda o caso do advogado da Bahia que apareceu em sessão por videoconferência na rede. “Ou se mostra adequadamente trajado, ou não sustenta”. Diante do alerta, o presidente do colegiado pediu ao advogado que colocasse uma beca. O causídico, por sua vez, pediu que o processo fosse retirado de pauta ou adiado, para fazer a alteração, e o caso entrou como último item da pauta do dia.

Situações inusitadas e gafes
Desde que o Judiciário começou a realizar sessões por meio virtual com mais frequência, em razão da pandemia, cenas inusitadas começaram a aparecer durante os julgamentos. Uma situação lamentável aconteceu durante sessão virtual de julgamento da 3ª câmara do TRT da 12ª região. O desembargador José Manzi parece não ter percebido que o microfone estava ligado e disparou: “isso, faz essa carinha de filha da puta”.

Ministra Ana Arraes, do TCU, foi constrangida ao vivo em sessão virtual, quando se confundiu sobre um voto. Ela conduzia sessão da 2ª câmara do Tribunal e entendeu que o sub-procurador-Geral Lucas Furtado tinha pedido vista, quando, na verdade, ele teria concordado com o voto do relator. A situação parece ter irritado o chefe de gabinete do membro do MP junto ao órgão, que disparou: “Não, ele não pediu vista, porra!”.
(Fonte: Migalhas)